sábado, 28 de setembro de 2013

Romário comemora presidência de partido com festa regada a muita bebida em Brasília

A primeira medida de Romário ao voltar ao posto de presidente do Partido Socialista Brasileiro, do Rio, foi que não se deve economizar nas bebidas alcoólicas. Ao celebrar o novo cargo entre amigos e, claro, amigas numa casa em Brasília, na tarde de sexta-feira, a fartura de álcool foi evidente. Dá para dizer até que tinha mais garrafa do que gente na comemoração. O Baixinho, que se divide entre o Rio e a capital federal, onde exerce a função de deputado, estava feliz da vida.
Assim como no último fim de semana, quando foi flagrado, sem camisa e soltinho, num baile na favela da Rocinha. O mar está para peixe.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Bode em Campo Nessa Quarta 25/09/13.

O Araripina  FC joga em Casa Hoje 25/09/13 ás 20:00h no Estádio o Chapadão contra o Sete de Setembro e no Domingo o Bode enfrenta o Ibis  no Ademir Cunha em Paulista/PE.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

JOVENS ATLETAS DA REGIÃO SE DESTACAM NO FUTEBOL PERNAMBUCANO


mateus e caio
Os atletas Matheus e Caio são hoje as grandes referências da região do Araripe no futebol profissional. Os dois atuam no Porto de Caruaru e neste domingo (29) decidem contra o Náutico no estádio dos Aflitos o título do Campeonato Pernambucano Sub-20. O Porto fez uma das melhores campanhas do certame e chega na final do campeonato com grandes chances de levantar o troféu de campeão.
Matheus e Caio são ex-atletas do Araripina Futebol Clube, “O Bode do Araripe”, onde se destacaram no Campeonato Pernambucano Sub – 20 de 2012. Matheus, inclusive, foi o artilheiro da competição com 18 gols. A atuação dos atletas e também o potencial dos mesmos despertou o interesse por vários clubes do futebol brasileiro.
Matheus e Caio chegaram ao Porto de Caruaru no ano passado e em 2013 foram relacionados para o time de profissionais, chegando a atuar em alguns jogos pelo Pernambucano da Primeira Divisão. Inclusive, os dois tem contrato profissional com o clube pernambucano.
Matheus é filho natural de Araripina e Caio de Ouricuri, cidades que pertencem á região do Araripe.
mateus1
No domingo, o Porto enfrenta o Náutico, nos Aflitos, em jogo que vale o título do Pernambucano Sub-20. Será a segunda partida das finais. A primeira, em Caruaru, terminou empatada em 1 a 1. Matheus é atacante e um dos artilheiros da competição – com 11 gols – apesar de ter se integrado a equipe somente na segunda fase. Caio joga de volante e é um dos comandantes do Porto, sendo inclusive o capitão da equipe.
Os dois não escondem a ansiedade de conquistarem o primeiro título atuando pelo Porto e em uma competição tão importante no cenário esportivo de Pernambuco, o que dará maior visibilidade aos jovens atletas.
Matheus disse que o jogo de domingo está sendo encarado pelos atletas do Porto como a consagração de um trabalho que vem sendo feito desde o segundo semestre do ano passado. Para ele, a conquista do título será importante para a carreira de todo o elenco do Porto. E promete deixar a sua marca e fazer o gol da vitória. Já Caio, não esconde o desejo de poder erguer a taça de campeão pela primeira vez disputando um campeonato estadual. Afinal de contas ele é o capitão da equipe.

Fonte: Blog Martinho Filho.

Risco de queda faz Vasco deixar Copa do Brasil em segundo plano

Perto de confronto com o Goiás, pelo Brasileiro, clube cruz-maltino elege Brasileiro como prioridade para evitar o 'fator Palmeiras'.

A Copa do Brasil é considerada uma competição de extrema importância por ser um curto caminho para a disputa da Libertadores. Mas no Vasco, o sério risco de queda no Campeonato Brasileiro fez este planejamento mudar. Embora o discurso seja o de valorizar o mata-mata, o grupo cruz-maltino tem a consciência de que evitar a queda para a Série B deve ser a prioridade. Então, o confronto com o Goiás, nesta quarta-feira, pelas quartas de final, será encarado com um peso menor.
A derrota por 2 a 1 para o Vitória, na última quarta-feira, significou um alerta. Ainda em São Januário, após a partida, um jogador traduziu o sentimento do elenco em relação ao futuro do Vasco até o fim da temporada.
- O foco precisa ser numa competição só. Até porque se nós passarmos pelo Goiás, serão dois clássicos pela frente - lembrou o jogador, referindo-se ao possível confronto com Flamengo ou Botafogo na semifinal, mas ressaltando que a equipe não pretende entregar a Copa do Brasil, e sim priorizar o Brasileirão.
Em São Januário, todos têm a consciência da relevância da Copa do Brasil, que o clube conquistou em 2011. No entanto, existe a certeza de que, colocando na balança, a queda para a Série B teria um efeito negativo muito maior do que os benefícios de um título. No Vasco, é lembrado o recente exemplo do Palmeiras, que em 2012 foi campeão da Copa do Brasil mas terminou a temporada amargando seu segundo rebaixamento no Brasileiro.
Uma nova derrota por 2 a 1 – desta vez para o Atlético-MG, no último domingo – deixou o cenário ainda mais claro. Dessa forma, Juninho Pernambucano foi poupado da partida contra o Goiás, pela Copa do Brasil para estar em melhores condições no jogo contra o Bahia. Este planejamento é também um indício de que o trabalho para a fuga do rebaixamento ganhou uma importância ainda maior.
Segundo alguns cálculos, o Vasco precisa vencer oito de suas 15 últimas partidas no Brasileiro para garantir a permanência na Série A. Caso vença sete, ainda terá chances de ser rebaixado após a última rodada da competição.

 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bahia vira para cima do Botafogo, respira, e deixa rival longe da ponta

Glorioso não consegue se aproximar do Cruzeiro, enquanto baianos estão invictos no returno. Gol da vitória, feito por Obina, foi em posição irregular.
Quando encontrou Fernandão no primeiro turno, o Botafogo não deve ter gostado nada das boas-vindas. Foram do atacante os dois gols da derrota (2 a 1) no Batistão. Quando Obina era do Flamengo, também andou incomodando o Alvinegro. E neste domingo deram muita, mas muita dor de cabeça aos torcedores do vice-líder do Campeonato Brasileiro. Com duas cabeçadas, eles marcaram na virada de 2 a 1 do Bahia, pela 23ª rodada, no Maracanã - Edilson havia aberto o placar, de falta. Mas há que se destacar que, no segundo gol tricolor, Obina estava em posição irregular. Mas também há que se destacar que o time do técnico Cristóvão Borges foi superior a maior parte do jogo.
O apito final mostrou claramente o que o resultado representava. Botafoguenses com as mãos na cabeça, incrédulos, e tricolores em clima de título, vibrando, se abraçando. Não é para menos: o Glorioso, que pela primeira vez perdeu em casa neste Brasileirão, agora está oito pontos atrás do líder Cruzeiro - 42 a 50. Já os baianos, com 31, deixam o Z-4 mais distante, e o sonho do G-4 fica mais perto. No segundo turno, aliás, nenhuma derrota - dois empates e duas vitórias.

- É inexplicável a sorte que eu tenho nesse lugar. É maravilhoso voltar ao Maracanã, a gente precisando da vitória. Eu fico ali no banco, mas a galera confia e mim. É uma vitória que nos dá um pouco mais de esperança. O Bahia tem um elenco que é muito aguerrido. Talvez não tenha um craque, mas tem jogadores que se dedicam muito para ajudar. Aí está uma vitória sobre uma equipe que é candidata ao titulo - disse Obina, eufórico.
No lado do Botafogo, o goleiro Jefferson lamentou a virada nos minutos finais.
- A gente sonha com o título, pensa... É triste ter esses pontos perdidos dentro de casa. Agora é levantar a cabeça. O time se precipitou muito no primeiro tempo. No segundo, a gente insistiu, insistiu e não tivemos calma para matar. Eles acabaram conseguindo os gols deles.

Não dá para descansar. No meio de semana as equipes vão para o mata-mata. Na quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), o Botafogo encara o clássico com o Flamengo, pelas quartas de final da Copa do Brasil, no Maracanã. O Bahia tem uma viagem longa até a Colômbia para pegar o Nacional de Medellín, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. A partida acontece na quinta, às 21h50m.

UFC: Jon Jones deixa octógono carregado após vitória contestada sobre Gustafsson

A vitória por decisão unânime dos juízes não deu forças suficientes para Jon Jones sair do octógono no último sábado com suas próprias forças.
Após ser anunciado como vencedor e manter o cinturão dos meio-pesados do UFC contra o sueco Alexander Gustafsson, o americano deixou o local da luta carregado por seus parceiros, como mostra foto divulgada pelo Ultimate.
Na imagem, Jones recebe ajuda por debaixo dos braços de dois treinadores para descer as escadas do octógono e seguir para o vestiário.
Durante o combate, o campeão chegou a implorar aos médicos para que não interrompecem a batalha com Gustafsson por causa de seu corte profundo sobre o olho direito.
Mas no fim quase não se aguentava de pé, o que provocou questionamentos sobre o resultado dado pelos juízes.
Com o equilíbrio do combate, o presidente do UFC, Dana White, já avisou que seria interessante haver uma revanche. Caso isso aconteça, o brasileiro Glover Teixeira terá que esperar sua chance de disputar o cinturão.

Fla empata com Náutico em 1º jogo sem Mano e mantém crise viva

O Flamengo ficou no empate por 0 a 0 com o Náutico na Arena Pernambuco, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro e não conseguiu aliviar a crise no primeiro jogo após a saída do técnico Mano Menezes, que se demitiu na última quinta-feira. Com a igualdade na tarde deste domingo, o Rubro-negro completou três jogos sem ganhar e pode até mesmo entrar na zona de rebaixamento ainda nesta rodada dependendo de uma combinação e resultados.
Comandado pelo técnico interino Jayme de Almeida, o Flamengo até teve alguns bons momentos durante o confronto com o lanterna da competição. A falta de uma vitória contra um time extremamente ameaçado pelo rebaixamento, no entanto, serve para manter a crise viva na Gávea. Aos 47min, Elias perdeu gol inacreditável e perdeu a chance de definir a partida.

Goiás marca no fim e acaba com série invicta de Muricy no São Paulo

Gol do ex-são-paulino Rodrigo, de falta, aos 44 minutos, fez o Tricolor brecar a sua reação e pensar novamente em como evitar o Z-4.
Coube a um ex-são-paulino, o zagueiro Rodrigo, acabar com a série invicta de Muricy Ramalho, que havia vencido os seus primeiros três jogos neste retorno ao Tricolor. E a derrota por 1 a 0 para o Goiás, neste domingo, no Serra Dourada, veio com um gol de falta aos 44 minutos do segundo tempo.
Após respirar bastante com a sequência de triunfos, o São Paulo volta a se preocupar com a zona de rebaixamento. O time é o 15º, mas estacionou nos 27 pontos e vê o Criciúma, com 24, podendo deixar o Z-4 ainda nesta rodada. Já o Goiás é sexto, com 33.
Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Grêmio, domingo, no Morumbi. Porém, antes disso, na quinta-feira, o time começa a sua defesa de título na Copa Sul-Americana diante do chileno Universidad Católica, também no Morumbi. O Goiás encara o Fluminense, sábado, no Serra Dourada. Antes, pela Copa do Brasil, recebe o Vasco, também em Goiânia.

Cruzeiro empata com Timão e amplia vantagem na ponta do Brasileirão

No Pacaembu, Raposa joga melhor, cria chances, mas não consegue sair do zero com um Corinthians que, em crise, já não vence há seis jogos.
O Cruzeiro queria ter disparado ainda mais na liderança. E disparou um pouquinho. O Corinthians queria estancar a crise. Mas não estancou. O empate sem gols entre paulistas e mineiros neste domingo, no estádio do Pacaembu, pela 23ª rodada do Brasileirão, teve efeitos bem diferentes para os dois lados. Bom para a Raposa, péssimo para o Timão.
 Agora há seis jogos sem vencer (dois empates e quatro derrotas) e com 31 pontos, a equipe do técnico Tite segue sem se encontrar. E o ataque, sem marcar. Nesse período em que reencontrou a crise, o Corinthians fez apenas um gol, na derrota para o Goiás. Passou em branco contra Inter, Náutico, Botafogo, Ponte e novamente neste domingo, contra o Cruzeiro.
Para o time mineiro, o empate não teve efeitos colaterais. Vindo de oito vitórias seguidas no Brasileirão, a Raposa não conseguiu vencer no Pacaembu, o que lhe renderia a quebra do recorde de triunfos do time na história da competição. Mas ampliou para oito pontos sua vantagem na ponta. Tudo por conta da derrota do Botafogo para o Bahia. Agora, com 50 pontos, o time mineiro vê os cariocas estacionados nos 42.
Na quarta-feira, o Corinthians dá um tempo no Campeonato Brasileiro e recebe o Grêmio, no Pacaembu, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil. No fim de semana, pelo Brasileirão, encara a Portuguesa, domingo, às 16h. No mesmo dia, só que às 18h30, o Cruzeiro visita o Internacional.

Atlético-MG vence Vasco e mantém rival na zona de rebaixamento: 2 a 1

Ronaldinho Gaúcho participa dos dois gols atleticanos. Dakson faz para os cariocas, em grande frango do goleiro Victor.
Não houve frango que atrapalhasse a noite do Galo neste domingo. O goleiro Victor, do Atlético-MG, levou um gol entre as pernas, mas seu time bateu o Vasco por 2 a 1 no Independência e manteve o adversário como componente da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Os dois gols dos campeões da Libertadores tiveram participação de Ronaldinho Gaúcho. Fernandinho marcou o primeiro, e Rafael Vaz, contra, anotou o segundo.

Foi um jogo bipolar. O Atlético mostrou-se dominador no primeiro tempo, mas o Vasco apresentou forte poder de reação na etapa final e poderia até ter empatado a partida. Dakson fez o gol dos cariocas.
Com a vitória, o Galo subiu para a oitava colocação, com 31 pontos. Na próxima rodada, dia 29, os mineiros recebem o Santos.
- A gente está voltando a figurar na parte de cima da tabela, faltam muitos jogos. Vamos continuar lutando para ir o mais alto possível. Mundial é a competição mais importante que a gente tem. Vamos fazer nosso melhor no Brasileiro para chegar melhor lá - declarou Ronaldinho.
O Vasco, com 24 pontos, é o 18º colocado. O próximo compromisso dos cruz-maltinos é contra o Bahia, dia 29, fora de casa.
- Mais uma vez fizemos um tempo muito bom e outro muito ruim. A gente está oscilando, pecando nos 15 minutos iniciais. Já havia falado durante a semana que os 15 minutos iniciais e os 15 finais estão complicando a gente. Estamos tomando gol nisso, vamos tirar lições - avaliou o meia Pedro Ken.

O Carcará na Série "C"

SALGUEIRO VENCE O PLÁCIDO DE CASTRO E CONSEGUE O ACESSO À SÉRIE C


carcará
Foram 12 partidas feitas até então pelo Carcará nesta Série D. Voos a seis estados do Norte e Nordeste do país. Maratona estafante encarada desde o dia 2 de junho, ainda intercalada com viagens para os jogos da Copa do Brasil. Nenhum desses jogos tiveram contornos tão precisos de importância para o Salgueiro como o deste domingo, frente ao modesto Plácido de Castro/AC, no estádio Cornélio de Barros. O duelo contra os acreanos valia o maior objetivo da temporada. Valia o adeus à divisão mais baixa do futebol nacional e o retorno do clube à Série C em 2014. Após o resultado de 1 a 1 no Acre, os sertanejos podiam até empatar sem gols para subir. Mas, regulares durante todo o campeonato, venceram. Por 3 a 0. Vitória expressiva com sabor de acesso. A noite foi de festa na cidade sertaneja.
O Brasileirão da Série D, porém, ainda não acabou para o Salgueiro. Agora sem praticamente nenhum peso, a equipe vai enfrentar ainda o Botafogo de Paraíba, na semifinal da competição, com o primeiro jogo já marcado para o próximo domingo. Apenas para cumprir tabela e buscar, em seguida, um inédito e totalmente possível título nacional. “Conseguimos o nosso objetivo. Vamos comemorar, mas também não vamos esquecer de terminar o campeonato, quem sabe, com a taça”, falou o  presidente do clube, Cleber Cordeiro.
O jogo
A cidade de Salgueiro se mobilizou para o jogo da tarde deste domingo (22). Casa cheia. Embalados pela torcida, os mandantes quase abriram a contagem com menos de 10 minutos. Fabrício Ceará por pouco na fez, de cabeça. A partir daí, os salgueirenses esboçaram uma certa pressão, enquanto os visitantes, jogando só por uma bola, tentavam assustar apenas em contra-ataques. Com o passar do tempo, o time pernambucano começou a errar passes com frequência no meio-campo, e possibilitou mais investidas da equipe adversária.
Embora apresentando alguns erros, o Salgueiro, sem dúvidas, era melhor em campo. Acabou sendo premiado. Literalmente. Faltando cinco minutos para o fim do primeiro ato, o lateral esquerdo Daniel cruzou na área do Plácido de Castro e Gato fez gol-contra: 1 a 0. Era o primeiro passo para o acesso.
Apesar da vantagem no placar agregado, os atletas do Carcará desceram para os vestiários pregando atenção. Já que um gol do Plácido poderia levar o duelo para o pênaltis. Bastou pouco tempo para os acreanos mostrarem que estavam vivos. Sandro Goiano desperdiçou uma oportunidade clara. O preço da chance jogada fora foi caro.
Cinco minutos depois, Fabrício Ceará acertou a pontaria e, de cabeça, ampliou para o time da casa: 2 a 0. Uma ducha de água fria no Plácido, que, desmantelado, permitiu que o Salgueiro fizesse mais um com Vítor Caicó. O Tigre até chegou a diminuir a vantagem, com Neto. Em vão. À essa áltura, o forró já estava pronto para ser tocado em Salgueiro.
Estádio: Cornélio de Barros (Salgueiro-PE) Árbitro: Charles Hebber/AL Assistentes: Carlos Jorge e Esdras Mariano, ambos de Alagoas Gols: Gato (Plácido de Castro, contra, aos 40 do 1ºT); Fabrício Ceará (Salgueiro, aos 15 do 2ºT), Vítor Caicó (Salgueiro, aos 27 do 2ºT) e Neto (Plácido de Castro, 32 do 2ºT) Cartões amarelos: Clebson (Salgueiro) e Gato (Plácido)
Salgueiro
Mondragón; Marcos Tamandaré, Braz, Ranieri e Daniel; Aylton Alemão, Moreilândia, Vítor Caicó e Clebson (Pio); Elvis (Kanu) e Fabrício Ceará (Yeriem). Técnico: Marcelo Chamusca.
Plácido de Castro
Robson; Marcelinho (Ney), Gilson, Gato (Renan) e Zagalo (Alison); Dime, Rogério, Renatinho e Cabeça; Renan e Sandro Goiano. Técnico: Nilton Nery.
Fonte: Diário de Pernambuco

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mano pede demissão no Flamengo

A demora de quase uma hora para se dirigir até a sala de entrevista coletivas do Maracanã era um indício: a derrota por 4 a 2, de virada, para o Atlético-PR, nesta quinta-feira, no Maracanã, não tinha sido bem digerida por Mano Menezes. A paciência e serenidade habitual do treinador chegaram ao fim, assim como sua passagem pelo Flamengo. Exatamente três meses e dois dias após sua apresentação no comando rubro-negro, ele encarou os jornalistas, evitou perguntas e apenas informou que acabara de pedir demissão.
- Vamos conversar um pouco diferente. Acabo de ter uma reunião com todos e comuniquei oficialmente que não sou mais técnico do Flamengo. Primeiro informei ao Paulo Pelaipe. Depois do jogo, fiz o comunicado a todos os jogadores. Estávamos fechando um ciclo de quatro meses e senti no resumo do jogo de hoje que não consegui passar para esse grupo aquilo que penso de futebol. E quando é assim, é porque o técnico precisa sair. Com essa visão, tomei essa decisão difícil e inédita na minha carreira, mas julgo ser a mais correta neste momento para que o Flamengo trilhe outro caminho que não seja esse, mais perto da zona de rebaixamento do que na parte de cima da tabela - comunicou o treinador, que foi contratado em junho para dar um perfil de mais peso ao comando técnico do Flamengo depois de uma experiência negativa com Jorginho, uma opção de baixo investimento dentro da política de austeridade financeira da diretoria ao assumir o clube.

Acabou o encanto: torcida chama time de sem vergonha e xinga Pelaipe

Lua de mel entre Fla e Maracanã chega ao fim com muitas vaias, protestos contra diretor executivo e cobranças de raça durante 4 a 2 para o Furacão.

O início avassalador, com 2 a 0 em oito minutos e chances desperdiçadas em série, até dava a entender que o Rio de Janeiro continuaria a ser a válvula de escape rubro-negra na campanha ruim no Brasileirão. Até então, eram dez pontos conquistados em 12 disputados. A reação do Furacão, com amplo domínio, no entanto, expôs a fragilidade do time de Mano Menezes e deixou claro que só o apoio da torcida não será suficiente para manter a equipe longe da zona de rebaixamento.
Apático, o Flamengo foi dominado no segundo tempo e acabou com a paciência do torcedor. Como já tinha acontecido mais timidamente em outros jogos, Carlos Eduardo foi o primeiro alvo. Ao errar passe no meio-campo, deu início a uma vaia quase que uníssona vinda das arquibancadas a cada toque na bola e que ganhou volume ao ser substituído por Adryan. No setor das organizadas, um grupo tentou amenizar e gritou o nome do meia. Minutos depois, Rafinha também saiu numa mistura de reações, entre vaias e aplausos, para a entrada de Nixon.
As mudanças não surtiram efeito, e o que já era ruim com o 2 a 2 passou a ficar muito pior. Adryan errou passe na intermediária e o Furacão virou com Marcelo. Foi a deixa para que o volume dos protestos das arquibancadas aumentasse, e muito. A primeira vítima foi o próprio Adryan, que substituiu Cadu também nas vaias. As críticas, porém, afetaram o time todo. Em um primeiro instante, o grito foi "queremos raça", que logo deu lugar ao "vergonha, time sem vergonha".
A esta altura, boa parte dos torcedores localizados nas cadeiras especiais já deixava o Maracanã e muitos nem viram o quarto gol paranaense, marcado por Roger. Já o restante dos rubro-negros tirou o foco do elenco e passou a questionar o diretor executivo, Paulo Pelaipe, com "Ei, Pelaipe, vai tomar..." e "Pelaipe, vai se f..., o meu Flamengo não precisa de você".
Há dez dias, após a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, o dirigente já tinha sido alvo de manifestação no Aeroporto Santos Dumont - uma semana antes, um grupo menor tentou fazer o mesmo por conta do 4 a 0 sofrido para o Corinthians, mas não encontrou nenhum membro da diretoria. Já na terça-feira, dia 10, o protesto foi na Gávea e atingiu toda a cúpula. Além de Pelaipe, o vice de futebol Wallim Vasconcellos também foi alvo e acusado de manipular o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
A situação, inclusive, fez com que a diretoria se reunisse com chefes de torcidas organizadas, na Gávea, horas antes da partida com o Santos - há uma semana - para colocar panos quentes na situação. O Flamengo venceu o Peixe, empatou com a Ponte e tudo caminhava para dias de paz até os oito minutos do primeiro tempo da partida com o Furacão. A partir daí, a coisa desandou, o "amor acabou" e as fortes vaias ao apito final no Maracanã deixaram claro a insatisfação das arquibancadas.

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Íbis vence outra, e torcida põe 'pior do mundo' à frente do Náutico na Série A

Pássaro Preto bate o Ferroviário do Cabo por 2 a 1, pela Segunda Divisão
do Campeonato Pernambucano, e Timbu vira motivo de piada na internet.

 

O Íbis não é mais o mesmo. Pela sétima rodada da Série A2 do Campeonato Pernambucano, o Pássaro Preto voltou a vencer. A vítima da vez foi o Ferroviário do Cabo, que não teve forças para domar o pior time do mundo em seus próprios domínios e acabou batido por 2 a 1.
Na internet, as brincadeiras já começaram a esquentar a rivalidade local: o Íbismania, grupo de torcedores do Pássaro Preato, "reconstruiu" a tabela da Série A do Campeonato Brasileiro, colocando o "pior do mundo" à frente do Náutico  - o alvirrubro pernambucano soma apenas oito pontos e é o pior time da elite do futebol nacional.

Pela Série A2 do Pernambucano, o Íbis abriu o placar com Kelvin, ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Ferroviário chegou a empatar, mas o atacante Cláudio deixou o Pássaro Preto na frente e deu números finais ao jogo. Esta foi a segunda vitória da equipe rubro-negra na competição - já havia batido o Jaguar por 1 a 0, na quarta rodada.

Com a vitória, o Íbis chegou à terceira posição do Gupo C do Campeonato Pernambucano da Série A2, com nove pontos e chances reais de classificação à segunda fase.

Torcida alvinegra festeja novo xodó: 'Hyuri vem aí, e o bicho vai pegar'

Em primeira oportunidade no time, jovem dá carrinho, mostra disposição, faz dois gols e festeja com a galera na escada do Maracanã.

Quando o técnico Oswaldo de Oliveira confirmou a escalação de Hyuri contra o Coritiba, admitiu que a necessidade havia precipitado a estreia do jovem com a camisa do Botafogo. Revelado pelo Audax, o jogador de 21 anos sequer havia completado um mês no novo clube. No entanto, foi num momento complicado que a solução mais inesperada apareceu. Com a saída de Vitinho para o CSKA Moscou e a convocação de Lodeiro para o Uruguai, Hyuri recebeu a oportunidade por ter características no perfil dos meias escalados por Oswaldo. Com a camisa 17, envergada recentemente por Herrera e Andrezinho, o jovem mostrou como conquistar a torcida na estreia.
Pouco conhecido, Hyuri entrou em campo jogando aberto pelo lado direito. As primeiras jogadas foram tímidas, mas o desarme dentro da área de defesa em um contra-ataque do Coritiba o fez despertar. A torcida o aplaudiu, e a partir dali o jogo passou a ter o seu nome.

No primeiro gol, ele não teve participação, mas acompanhou de perto a conclusão de Rafael Marques. No entanto, aos 39 minutos, Hyuri aproveitou cruzamento do mesmo Rafael para fazer de cabeça, com estilo, seu primeiro gol com a camisa do Botafogo.
Da arquibancada, veio a resposta da torcida, ainda ressabiada desde a saída de Vitinho. O grito "Olê, lê, olá, lá, Hyuri vem aí, e o bicho vai pegar" já pegou.
No intervalo, o mesmo procedimento que vinha sendo adotado com Vitinho foi repetido. O jovem saiu de campo para o vestiário sem dar entrevistas. E explicou a razão do silêncio no intervalo.
- Desculpe porque não pude falar no intervalo. Não queria tirar o foco da minha estreia, estava muito concentrado na partida - disse o jogador, no fim da partida.

 

Após 3º erro de Ceni, Autuori indica que trocará de cobrador de pênaltis

Goleiro deve ficar sem a função pela segunda vez em menos de um mês. Jadson, PH Ganso e Luis Fabiano são as outras alternativas do treinador.

Rogério Ceni poderá perder o posto de cobrador oficial de pênaltis do São Paulo pela segunda vez em menos de um mês. Depois de desperdiçar uma penalidade na derrota para o Criciúma, no Morumbi , o técnico Paulo Autuori não confirmou, mas apontou que deve optar por uma nova troca.
– Quando começa a ficar um fantasma, tem de ter uma situação diferente. No lance contra a Portuguesa, sentamos e conversamos, era o momento de dar um passo ao lado. Vamos ver – disse.

Ceni perdeu as últimas três cobranças: diante de Bayern (durante o Torneio de Munique, em agosto), Portuguesa e agora Criciúma. O erro no Canindé o tirou momentaneamente do posto. Jadson foi o escolhido pelo comandante, mas também fracassou e parou na defesa de Felipe frente ao Flamengo, em Brasília.
O goleiro voltou à função nesta quinta-feira, quando o Tricolor perdia por 2 a 0 para os catarinenses. Aloísio pegou a bola, se posicionou, mas Ceni, com o aval de Autuori, atravessou todo o campo para cobrar. Galatto pulou no canto direito e evitou o gol. Após o jogo, o goleiro não escondeu o abatimento:
- Eu fico muito triste porque eu queria sair desta situação mais do que ninguém. Ao menos um ponto a gente poderia ter ganho através dos meus pés. O que vou fazer? Eu errei. Incompetência e incapacidade minha. Não tem o que falar – disse Rogério Ceni, antes de negar que o técnico Paulo Autuori teria solicitado a sua presença no ataque para converter o pênalti.
O novo batedor é uma incógnita
Luis Fabiano não tem um histórico dos mais positivos cobrando pênaltis. Paulo Henrique Ganso, que chegou a ser segunda opção abaixo de Jadson, desperdiçou um na semifinal do Campeonato Paulista, contra o Corinthians.
Os pênaltis perdidos, aliás, impediram o São Paulo de somar cinco pontos no Brasileirão. Caso tivesse convertido, o time, teoricamente, empataria com Lusa e Tigre e bateria o Rubro-Negro carioca. O número seria capaz de colocá-lo com 23, dividindo a nona colocação com Criciúma, Vasco e Bahia. Só a Ponte Preta tem aproveitamento pior nos pênaltis.

 

Dorival admite bronca no intervalo e elogia mudança de postura do Vasco

Técnico critica atuação do time no primeiro tempo contra o Náutico e alerta para as oscilações: 'Vamos pagar muito caro se continuarmos fazendo isso'.

A vitória por 3 a 0 sobre o Náutico , na noite desta quinta-feira, deixou eufórica a torcida que compareceu em bom número para apoiar o Vasco na Arena Pernambuco. Mas a atuação da equipe no primeiro tempo, quando o placar permaneceu em branco, não passou batida por Dorival Júnior. Após a partida, o técnico admitiu que precisou chamar a atenção dos jogadores de forma ríspida no intervalo, exigindo uma mudança de postura que, por fim, foi recompensada.
- Pela primeira vez ao longo desses quase dois meses, realmente precisei tomar uma outra posição. Era algo necessário pela atuação do primeiro tempo, que foi bem abaixo do esperando. Erramos em todos os quesitos possíveis e demos campo para o Náutico criar oportunidades. Percebemos que deveríamos mudar a postura e no segundo tempo fomos melhores - observou
Para Dorival, até mesmo o fato de o Vasco ter voltado a vencer após quatro rodadas e deixado de sofrer gols depois do mesmo período ficou em segundo plano. Em seu discurso, o técnico deixou claro que o principal na noite desta quinta-feira, além do salto na tabela, foi a lição de que será preciso uma mudança de atitude para que o time construa uma sequência de bons resultados no Brasileiro.
- Não podemos continuar nos dando ao luxo de oscilar dessa maneira numa competição tão equilibrada como o Brasileiro. Vamos pagar muito caro se continuarmos fazendo isso. Está na hora de o Vasco se posicionar dentro da competição. A equipe precisa amadurecer mais e talvez rapidamente - alertou.
Com a vitória, o Cruz-Maltino ganhou quatro posições e está em décimo lugar, com 23 pontos. Na próxima rodada, o time vai receber o Atlético-PR no domingo, às 18h30m (de Brasília), em São Januário. Apesar de ter sido punido com quatro jogos sem sua torcida por causa da briga de torcedores no jogo contra o Corinthians, o clube já havia vendido ingressos e terá o apoio do público.

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bode do Araripe perde a 2ª

O Araripina FC perde fora de casa jogando contra o Altinho pelo placar de 1 X 0.
Próximo jogo do Bode será domingo dia 08/09 no Chapadão do Araripe contra a equipe do Sete de Setembro.

Resignado, Seedorf avalia empate: 'Comandamos, mas não fizemos gol'

Holandês faz leitura de duelo com o São Paulo e elogia postura do Bota: 'Se jogarmos dessa maneira, voltaremos a levar os três pontos'.

Frustração pelo resultado, mas satisfação com o futebol desempenhado. Esta foi a postura de Seedorf após o 0 a 0 entre Botafogo e São Paulo, neste domingo, no Maracanã, pela 17ª rodada do Brasileirão. O resultado fez com que o Glorioso caísse duas posições na tabela de classificação - agora é o quarto. O holandês, por sua vez, encarou a situação com naturalidade e fez questão de elogiar a postura da equipe diante do torcedor.
- Sabemos que este campeonato está apertado. É sempre bom fazer a leitura quando empatamos. Principalmente no segundo tempo, apertamos o São Paulo, comandamos, mas não fizemos o gol. Sabemos que todos vão deixar pontos. O campeonato é longo. Se jogarmos dessa maneira, vamos voltar a levar os três pontos.
Renan, que substituiu o suspenso Jefferson, foi pela mesma linha. Apesar de lamentar a igualdade sem gols, o goleiro ressaltou que o Botafogo foi quem mais correu atrás da vitória.
- Lutamos. Buscamos o jogo o tempo todo. Infelizmente, não conseguimos fazer o gol. Sabíamos da qualidade do São Paulo. Eles vieram no contra-ataque e tiveram boas oportunidades.
Com 30 pontos, o Botafogo é o quarto colocado no Brasileirão, e encara o Coritiba, quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), novamente no Maracanã, pela penúltima rodada do primeiro turno.

Lance de Willian revolta vascaínos: 'Fair play sacana', ataca Dorival

Técnico e Juninho criticam atacante em lance que deu origem ao quarto gol do Cruzeiro.

Com o resultado, o Vasco se conformou. Mas com o quarto gol do Cruzeiro, a revolta foi grande. Após a derrota por 5 a 3 no Mineirão, Dorival Júnior não poupou críticas a Willian. Segundo ele, a devolução de uma bola ao adversário, num suposto ato de fair play, ocorreu de forma desleal, com o atacante pressionando Fagner. Na sequência, da jogada - exatamente 41 segundo depois -, Lucas Silva fez o gol que tirou o time da casa do sufoco.
Ainda à beira do campo, Dorival Júnior se dirigiu a Willian de forma ríspida, como fizeram Cris e outros jogadores do Vasco logo após o gol. E nem mesmo uma conversa com o atacante do Cruzeiro ao pé do ouvido ainda durante a partida fez com que o técnico se conformasse com o lance.
- Imperou a deslealdade. Favoreceu a malandragem. O Willian pegou a bola e a jogou de uma maneira que poderia pressionar. Jogou a bola e foi em cima do Fagner, e o gol só saiu por causa disso. Fair play falso? Fair play sacana? No Brasil a gente aprende a valorizar a sacanagem, aprende a ser sacana desde pequeno. E foi isso o que aconteceu. O jogo foi definido numa jogada de falsidade de um fair play. Não tem por que usar de artimanhas e artifícios desleais ao esporte - esbravejou.
Ao deixar o campo, o capitão Juninho Pernambucano também lamentou a atitude de Willian e creditou o lance como sendo definitivo para o resultado da partida.
- A bola era para ser jogada para o Vasco e o William agiu malandramente. Infelizmente no Brasil o malandro é sempre o certo, o mais esperto. Ele jogou a bola em condição de pressionar o Fagner, depois a jogada teve sequência e eles definiram a partida - disse.
Fora o lance polêmico, Dorival Júnior reconheceu que o Cruzeiro mereceu a vitória, mas destacou qualidades na atuação do Vasco que, segundo ele, também poderia ter deixado o Mineirão com pelo menos um ponto.
- Saio daqui tranquilo. O Cruzeiro fez um grande jogo e o Vasco também. Foi um espetáculo de oito gols. Qualquer resultado poderia ter acontecido, mas não dessa maneira. Isso tira o brilho. Lamento profundamente o que aconteceu.

 

Perto do Z-4, Mano pede paciência: 'Não podemos interromper o projeto'

Treinador lembra que viveu situação semelhante no Corinthians em 2008, que 'não tem milagre' e que só com trabalho é que as coisas vão melhorar.

 

Atuações irregulares, situação financeira complicada, preocupação com o futuro. O trabalho de Mano Menezes no Flamengo não é fácil. Contratado após a saída de Jorginho, ele sofre para colocar a casa em ordem. O mesmo time que derrotou o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, entrou em campo na partida seguinte, criou muito pouco e viu o Corinthians sair de campo com uma goleada de 4 a 0 pelo Campeonato Brasileiro. Pior: se antes o time flertava com a parte intermediária da tabela do torneio, a proximidade da zona de rebaixamento volta a ser uma realidade.
No entanto, Mano Menezes não se assusta. E lembra o passado recente para assegurar que o trabalho precisa prosseguir. Que será difícil ultrapassar os obstáculos, mas que o Flamengo tem força suficiente para se reorganizar e voltar a ser um gigante dentro do futebol brasileiro.
- O que o Flamengo está enfrentando agora o Corinthians passou em 2008. Não tem milagre. Estamos passando pelos primeiros passos de uma reestruturação, de um projeto que foi montado. As primeiras dificuldades são sempre as maiores e temos de trabalhar duro para que isso não seja interrompido, até porque conhecemos bem o futebol e sabemos como as coisas funcionam - ressaltou o treinador.

Com o orçamento do clube bastante apertado, Mano não conseguiu qualificar a equipe como gostaria. E diz que não há tempo para ficar lamentando.
- Hoje, o Corinthians, por exemplo, é um time consolidado. Sai o Sheik, entra o Pato. Perdeu o Jorge Henrique, entrou o Romarinho. Eu ainda não tenho condições de mexer muito na equipe e, por isso, estou repetindo a formação dentro do que eu acho ser o melhor. Se mexo e tomo de 4 a 0, a porrada seria enorme. Vamos continuar trabalhando.  Desde a partida contra o Cruzeiro, só fui fazer um trabalho tático no sábado. Isso dificulta demais as coisas - afirmou.
O time não terá muito tempo para assimilar o péssimo resultado que sofreu no domingo. Afinal, já tem jogo na quarta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.
- Até quarta, vamos conversar bastante, passar confiança para os atletas. Eles precisam entender e acreditar que serão os responsáveis por tirar o Flamengo dessa situação - finalizou.