SALGUEIRO VENCE O PLÁCIDO DE CASTRO E CONSEGUE O ACESSO À SÉRIE C
Foram 12 partidas feitas até então pelo
Carcará nesta Série D. Voos a seis estados do Norte e Nordeste do país.
Maratona estafante encarada desde o dia 2 de junho, ainda intercalada
com viagens para os jogos da Copa do Brasil. Nenhum desses jogos tiveram
contornos tão precisos de importância para o Salgueiro como o deste
domingo, frente ao modesto Plácido de Castro/AC, no estádio Cornélio de
Barros. O duelo contra os acreanos valia o maior objetivo da temporada.
Valia o adeus à divisão mais baixa do futebol nacional e o retorno do
clube à Série C em 2014. Após o resultado de 1 a 1 no Acre, os
sertanejos podiam até empatar sem gols para subir. Mas, regulares
durante todo o campeonato, venceram. Por 3 a 0. Vitória expressiva com
sabor de acesso. A noite foi de festa na cidade sertaneja.
O Brasileirão da Série D, porém, ainda não acabou para o Salgueiro.
Agora sem praticamente nenhum peso, a equipe vai enfrentar ainda o
Botafogo de Paraíba, na semifinal da competição, com o primeiro jogo já
marcado para o próximo domingo. Apenas para cumprir tabela e buscar, em
seguida, um inédito e totalmente possível título nacional. “Conseguimos o
nosso objetivo. Vamos comemorar, mas também não vamos esquecer de
terminar o campeonato, quem sabe, com a taça”, falou o presidente do
clube, Cleber Cordeiro.
O jogo
A cidade de Salgueiro se mobilizou para o jogo da tarde deste domingo (22). Casa cheia. Embalados pela torcida, os mandantes quase abriram a contagem com menos de 10 minutos. Fabrício Ceará por pouco na fez, de cabeça. A partir daí, os salgueirenses esboçaram uma certa pressão, enquanto os visitantes, jogando só por uma bola, tentavam assustar apenas em contra-ataques. Com o passar do tempo, o time pernambucano começou a errar passes com frequência no meio-campo, e possibilitou mais investidas da equipe adversária.
A cidade de Salgueiro se mobilizou para o jogo da tarde deste domingo (22). Casa cheia. Embalados pela torcida, os mandantes quase abriram a contagem com menos de 10 minutos. Fabrício Ceará por pouco na fez, de cabeça. A partir daí, os salgueirenses esboçaram uma certa pressão, enquanto os visitantes, jogando só por uma bola, tentavam assustar apenas em contra-ataques. Com o passar do tempo, o time pernambucano começou a errar passes com frequência no meio-campo, e possibilitou mais investidas da equipe adversária.
Embora apresentando alguns erros, o Salgueiro, sem dúvidas, era
melhor em campo. Acabou sendo premiado. Literalmente. Faltando cinco
minutos para o fim do primeiro ato, o lateral esquerdo Daniel cruzou na
área do Plácido de Castro e Gato fez gol-contra: 1 a 0. Era o primeiro
passo para o acesso.
Apesar da vantagem no placar agregado, os atletas do Carcará desceram
para os vestiários pregando atenção. Já que um gol do Plácido poderia
levar o duelo para o pênaltis. Bastou pouco tempo para os acreanos
mostrarem que estavam vivos. Sandro Goiano desperdiçou uma oportunidade
clara. O preço da chance jogada fora foi caro.
Cinco minutos depois, Fabrício Ceará acertou a pontaria e, de cabeça,
ampliou para o time da casa: 2 a 0. Uma ducha de água fria no Plácido,
que, desmantelado, permitiu que o Salgueiro fizesse mais um com Vítor
Caicó. O Tigre até chegou a diminuir a vantagem, com Neto. Em vão. À
essa áltura, o forró já estava pronto para ser tocado em Salgueiro.
Estádio: Cornélio de Barros (Salgueiro-PE)
Árbitro: Charles Hebber/AL
Assistentes: Carlos Jorge e Esdras Mariano, ambos de Alagoas
Gols: Gato (Plácido de Castro, contra, aos 40 do 1ºT); Fabrício
Ceará (Salgueiro, aos 15 do 2ºT), Vítor Caicó (Salgueiro, aos 27 do 2ºT)
e Neto (Plácido de Castro, 32 do 2ºT)
Cartões amarelos: Clebson (Salgueiro) e Gato (Plácido)
Salgueiro
Mondragón; Marcos Tamandaré, Braz, Ranieri e Daniel; Aylton Alemão, Moreilândia, Vítor Caicó e Clebson (Pio); Elvis (Kanu) e Fabrício Ceará (Yeriem). Técnico: Marcelo Chamusca.
Mondragón; Marcos Tamandaré, Braz, Ranieri e Daniel; Aylton Alemão, Moreilândia, Vítor Caicó e Clebson (Pio); Elvis (Kanu) e Fabrício Ceará (Yeriem). Técnico: Marcelo Chamusca.
Plácido de Castro
Robson; Marcelinho (Ney), Gilson, Gato (Renan) e Zagalo (Alison); Dime, Rogério, Renatinho e Cabeça; Renan e Sandro Goiano. Técnico: Nilton Nery.
Robson; Marcelinho (Ney), Gilson, Gato (Renan) e Zagalo (Alison); Dime, Rogério, Renatinho e Cabeça; Renan e Sandro Goiano. Técnico: Nilton Nery.
Fonte: Diário de Pernambuco
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