O consórcio integrado pelo grupo IMX, do bilionário Eike
Batista, venceu a segunda etapa da licitação para a administração do
Estádio do Maracanã pelos próximos 35 anos. O Consórcio Maracanã, que
conta ainda com a Odebrecht e a AEG, obteve o primeiro lugar, com 98,26
pontos, deixando para trás o consórcio Complexo Esportivo e Cultural do
Rio de Janeiro, composto pela Construtora OAS, a Stadion Amsterdam e a
Lagardère Unlimited , que obteve 94,4624 pontos.
O resultado, no entanto, só será ratificado depois da
abertura da documentação de habilitação do consórcio classificado em
primeiro. Isso ocorrerá no dia 9 de maio. "Somente após o julgamento dos
documentos e esgotada a fase de recursos será anunciado o vencedor da
licitação", informou a Casa Civil do Rio, por meio de nota.
O consórcio de Eike Batista tinha apresentado a proposta
de maior valor financeiro para obter a concessão do estádio. Foram
oferecidos R$ 181,5 milhões, em 33 parcelas de R$ 5,5 milhões anuais.
Já o grupo rival na disputa propôs o pagamento de R$
155,1 milhões, divididos em 33 parcelas de R$ 4,7 milhões por ano. O
edital prevê que o consórcio vencedor terá que pagar, pelo menos, R$ 4,5
milhões por ano pela concessão do estádio que vai sediar a final da
Copa do Mundo 2014.
O valor financeiro teve peso de 40% da proposta,
enquanto a parte técnica representou 60%. O concessionário do Maracanã
terá que investir ainda pouco mais de R$ 594 milhões em adequações no
complexo esportivo, que incluem a derrubada do estádio de atletismo
Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, e a posterior
construção desses equipamentos em um local próximo.
O governo do Rio estima que o consórcio vencedor poderá
ter retorno do investimento em até 12 anos. A projeção é que o
concessionário possa ter receitas anuais de R$ 154 milhões, diante de
despesas que podem beirar os R$ 50 milhões.
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