O meia argentino Walter Montillo exaltou a evolução
de desempenho na parceria com Neymar, principal jogador do Santos. O camisa 10,
contratação mais cara da história do clube, ainda avisou que o elenco santista
não deve pensar momentaneamente em uma possível saída do camisa 11 para a
Europa, mas que "não pode ser egoísta" influenciando para que o
craque permaneça por mais tempo no País.
"Com certeza estamos nos
entendendo melhor. Não só nós dois, mas o time todo. Temos muita coisa a
melhorar. Aos poucos o time vai evoluindo, também", afirmou Montillo.
"Não podemos pensar nisso (na
possibilidade do Neymar sair) e não podemos ser egoístas, também. Queremos que
fique aqui por muito tempo, mas precisamos que decida o melhor para o seu
futuro e para a sua família. Ele precisa pensar nele e no Santos, ver o que é
melhor. Não estou falando que vá sair, mas não podemos ser egoístas. É o melhor
jogador do Brasil e precisa pensar nele, também. Ele ainda tem muito a dar em
nível mundial", completou.
Montillo iniciou a temporada com
atuações aquém de seu rendimento durante a melhor fase no Cruzeiro, no segundo
semestre em 2010. O meia, inclusive, realizou trabalhos físicos extra para
evoluir em campo. Desde então, já marcou três gols, o último aproveitando
assistência de Neymar, no empate por 2 a 2 contra o Flamengo-PI, pela estreia
da Copa do Brasil.
"Estou me sentindo bem mais solto
em campo. O time vai se soltando a cada dia e jogando mais. Preciso evoluir,
gosto de me cobrar para melhorar. Se estou jogando bem, tenho que melhorar. E
quando estou mal, mais ainda. Mas o Neymar está fazendo gols e isso é muito
importante para nós", disse.
Por Montillo, o Santos pagou 10 milhões
de euros (cerca de R$ 24 milhões) e ainda cedeu o volante Henrique, comprado em
2011 por R$ 9 milhões.
Neymar, por sua vez, é constante alvo
de especulações que o colocam no Barcelona, da Espanha, já para a próxima
janela de transferências. O jogador já negou a intenção de deixar o clube, com
quem tem contrato até junho de 2014.
O atacante tinha contrato com o Santos
até julho de 2015. O vínculo foi reduzido em agosto de 2011 por um ano sob
alegação do presidente Luis Alvaro Ribeiro de um "projeto pioneiro"
para manter o atacante no País diante do assédio de Barcelona e Real Madrid,
ambos da Espanha, dispostos a pagarem a multa contratual.
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