Sem Messi, que surpreendentemente não deixou o banco de reservas, catalães viram presa fácil para os bávaros também no Camp Nou: 3 a 0.
Não bastou superar mais uma vez o time apontado como o melhor do mundo
nos últimos anos. Não bastou não sofrer gols em 180 minutos de uma
equipe tão poderosa, famosa por sua escola moderna e sem medo de atacar.
Lionel Messi
não entrou em campo, é bem verdade, mas o Bayern de Munique nada teve a
ver com isso. O "Super Bayern", como entoavam os alemães eufóricos nas
arquibancadas do Camp Nou, humilhou o Barcelona diante de sua torcida.
Depois dos 4 a 0 no jogo de ida, há uma semana, os bávaros aplicaram um 3
a 0 sem dó nem piedade, nesta quarta-feira, para confirmar a óbvia e
inédita decisão germânica na Liga dos Campeões.
A goleada foi construída com o talento do francês Franck Ribéry. Ele
ditou o ritmo para o holandês Arjen Robben e o alemão Thomas Müller,
héroi na partida de ida, deixarem os seus nomes no placar. Ironicamente,
Piqué, um dos únicos a se salvar do vexame do outro lado, marcou
contra. Todos os gols saíram no segundo tempo.
O próximo adversário do time de Jupp Heynckes também será o último: o
Borussia Dortmund, rival no sábado pelo Campeonato Alemão e também no
dia 25 de maio, na finalíssima em Wembley, após garantir sua
classificação diante do Real Madrid na última terça. Na atual temporada,
o retrospecto é positivo para os bávaros, que já superaram os
aurinegros nas quartas de final da Copa da Alemanha.
Em Londres, a tendência é que os dois contem com força máxima, já que
nenhum atleta foi suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Apenas
Mario Götze, jovem craque do Borussia e já negociado com o Bayern, é
dúvida por conta de uma lesão muscular sofrida na derrota para o Real,
por 2 a 0, no Santiago Bernabéu.
Esta será a quarta final da Champions com equipes do mesmo país. Na
temporada 1999/2000, o Real Madrid derrotou o Valencia por 3 a 0, no
Stade de France. Na edição de 2002/03, o Milan superou o Juventus nos
pênaltis, por 3 a 2, após empate por 0 a 0 em 120 minutos de partida no
Old Trafford, na Inglaterra. Mais recentemente, em 2007/08, o Manchester
United também precisou da disputa da penalidades máximas para ser
campeão diante do Chelsea, ganhando por 6 a 5 após o placar de 1 a 1 ao
fim da prorrogação, em Moscou.
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