Os jogadores do São Paulo deixaram o campo revoltados com a atuação do
árbitro Leandro Bizzio Marinho, que assinalou pênalti de Rogério Ceni
sobre Alexandre Pato já na parte final do jogo. O próprio atacante do
Corinthians bateu e definiu, aos 38min do segundo tempo, a vitória de
sua equipe por 2 a 1, no Estádio do Morumbi, pela 16ª rodada do
Campeonato Paulista.
“Era sola, se não foi sola dá a vitória para eles então,
não precisa nem entrar em campo”, esbravejou o meia Paulo Henrique
Ganso, em entrevista na saída do gramado. O jogador era um dos mais
irritados com a decisão do árbitro, que interpretou como pênalti o
choque entre Rogério Ceni e Alexandre Pato.
Os jogadores dividiram a bola após recuo ruim do
zagueiro Rafael Tolói, em bola retrasada à meia altura. Mais rápido, o
atacante tocou a bola antes do goleiro, mas os atletas do São Paulo
alegam que o corintiano entrou no lance com a sola da chuteira
levantada.
“Foi solada”, reclamou Rogério, também na saída de
campo. Com poucas palavras, ele saiu rapidamente e evitou conceder
entrevista, o que também aconteceu com Luís Fabiano. Questionado sobre o
lance do pênalti, o atacante apenas riu.
Também comentando a jogada que definiu o clássico,
Osvaldo alegou que o árbitro assistente que estava atrás do gol
são-paulino, Marcelo Rogério, disse aos atletas que Pato havia dado uma
“solada” em Ceni. “O árbitro daqui de fora falou que o Pato solou e
disse que ia avisar o árbitro (Leandro Bizzio Marinho). Quando o árbitro
(principal) chegou, ele não falou e acabou complicando para a gente”,
relatou o atacante.
No lado do Corinthians, Pato se esquivou da polêmica
respondendo “pergunta para o árbitro” quando questionado sobre o
pênalti. “Mas ele fez a falta, se não tivesse feito eu ia fazer o gol”,
emendou o atacante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário