Competição, a começar nesta quarta, invadirá Brasileirão, terá 86 clubes, sendo 13 debutantes, e o retorno dos times que disputam a Libertadores.
O caminho considerado mais curto para a Libertadores promete ser também
cheio de obstáculos. A competição que de longe mobiliza a maior
quantidade de clubes do futebol nacional terá um número recorde e o
retorno dos grandes astros da companhia. Tudo bem: Desportiva
Ferroviária e Atlético-AC disputaram primeiro uma seletiva pela última
vaga - vencida pela equipe capixaba. Mas nesta quarta-feira, 3 de abril
de 2013, é que será dado o pontapé inicial e oficial da Copa do Brasil
mais robusta da história.
De abril a novembro, passarão por ela 86 clubes, juntando todas as
fases. Oitenta times dão a largada - 13 jogos serão nesta quarta-feira -
num mata-mata para classificar 40 para a segunda fase. Permanece no
regulamento que uma vitória dos visitantes por dois gols de diferença
elimina a partida de volta nas duas primeiras fases. Nas oitavas, os
cinco clubes na Libertadores (Corinthians, Fluminense, Atlético-MG,
Grêmio e Palmeiras), além do Vasco, ocupante da vaga aberta no critério
técnico do Brasileirão pelo São Paulo, campeão da Copa Sul-Americana -
aliás, único grande ausente da Copa do Brasil -, entram na briga e dão o
charme que andava em falta.
Para os mais críticos, acabou a moleza. Sim, desde 2001, quando foram
retirados da disputa os clubes que jogavam a Libertadores devido à
simultaneidade de datas das duas competições, a Copa do Brasil tinha
perdido em qualidade. Por outro lado, ganhara em emoção ao aumentar as
chances dos pequenos de mostrar ousadia. Como o Santo André, em 2004, e o
Paulista, em 2005, campeões em cima da dupla Fla-Flu. Os clubes do
interior paulista até eliminaram outros grandes no caminho, mas naquele
momento sem a força dos atuais times que disputam a maior competição
sul-americana.
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