A Lei Geral da Copa, sancionada em junho de 2012 pela presidente Dilma Rousseff.
O estádio que receberá os jogos da Copa do Mundo e das Confederações em Salvador irá se chamar Itaipava Arena Fonte Nova. A confirmação ocorreu na manhã desta segunda-feira (1º), seis dias antes da partida de abertura. Há duas semanas, a Folha antecipou a informação.
O contrato pelos
direitos do nome da Fonte Nova custará R$ 10 milhões por ano até 2023
--totalizando R$ 100 milhões-- ao Grupo Petrópolis, do Rio de Janeiro,
que controla a Itaipava e outras cinco marcas de cerveja, duas de
energético e outras duas de vodca.
A ideia é fortalecer a
marca Itaipava no Estado. A companhia está instalando uma fábrica em
Alagoinhas (a 108 km de Salvador), onde já existe uma unidade da rival
Schincariol. Um acordo semelhante para batizar a Arena Pernambuco também
está sendo costurado pela Itaipava.
Porém, nos períodos de
competição da Fifa neste e no próximo ano, o nome não poderá ser usado
porque a entidade que gere o futebol mundial é patrocinada pela
americana Budweiser e não permite a publicidade de empresas concorrentes
durante os seus eventos.
A partida inaugural do estádio, no
próximo domingo (7), será feita com um jogo entre Bahia e Vitória em que
todos os cerca de 41 mil ingressos foram vendidos em menos de três
horas, na última sexta-feira (29), quando houve tumulto e seis pessoas
feridas na confusão.
A arena era um espaço público e se tornou uma
PPP (parceria público-privada) em 2009, quando o consórcio formado por
OAS e Odebrecht venceu a licitação do estádio. O presidente do
consórcio, Frank Alcântara, afirma que não vê problema em ter a arena
associada a uma marca, "seja ela qual for".
"Porém não vamos
descaracterizar o nome Fonte Nova, pois é uma marca forte e deve ser
preservada como patrimônio público", afirma. O Estatuto do Torcedor veta
a venda de bebida alcoólica nas praças esportivas do país.
No
domingo (7), portanto, haverá venda de cerveja Itaipava sem álcool nas
cantinas do estádio. Além disso, como a Ambev já patrocina a seleção
brasileira, o futebol da Rede Globo e ações de marketing em clubes como
Bahia e Vitória, as marcas acabarão se misturando no estádio.
A
Lei Geral da Copa, sancionada em junho de 2012 pela presidente Dilma
Rousseff, liberou a comercialização de cerveja no Mundial e na Copa das
Confederações.
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