Em jogo com três pênaltis, time celeste faz 2 a 1, com dois de Dagoberto.
Raposa precisava de um 3 a 0 para ser campeã, mas não conseguiu.
Os dois times dividem os corações dos torcedores mineiros. De um lado,
aqueles da camisa azul. Do outro, os que usam a de listras pretas e
brancas. Mas, no principal e maior palco do futebol de Minas Gerais,
eles não estavam em igualdade. Nas arquibancadas, que tinham 42.142
pagantes, quase 90% vestiam o uniforme estrelado. Em campo, eles estavam
em igualdade, mas quem comemorou no Mineirão foi a minoria. E milhões
de atleticanos Brasil afora. Apesar da vitória de 2 a 1 do Cruzeiro no
clássico, em um jogo de três pênaltis, o título ficou com o Atlético-MG,
que, no primeiro jogo, venceu por 3 a 0.
Para chegar ao título, o Cruzeiro precisava do mesmo placar, pelo
menos. Como teve a melhor campanha na fase classificatória, jogava por
dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols. A pressão
foi grande, mas o anticlímax para a torcida cruzeirense veio no pênalti
convertido por Ronaldinho Gaúcho, aos 32 do segundo tempo. Resultado que
confirmou o título do Galo.
O camisa 10 alvinegro, um dos mais empolgados na comemoração, afirmou que vive um novo momento na carreira.
- Chegar aqui, ganhar título, ver minha carreira dar mais um upgrade...
Faltam seis meses de trabalho, mas o título é para coroar esse um ano
maravilhoso aqui.
Título estadual definido, as duas equipes, agora, se dedicam nesta
semana a competições diferentes. O Cruzeiro, na quarta-feira, pega o
Resende, no jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil, às 22h (de
Brasília), no Mineirão. No dia seguinte, quase na fronteira com os
Estados Unidos, o Galo pega o Tijuana-MEX, às 21h30m, na primeira
partida das quartas de final da Taça Libertadores.
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