A lista é composta pelo tricampeão reserva Diego Lima (goleiro), a
eterna promessa Léo (volante), o ascendente Jefferson Maranhão (meia) e
os ídolos Natan (meia), Renatinho (meia), Everton Sena (zagueiro/lateral) e Tiago Cardoso
(goleiro). Os quatro últimos formam a base de uma geração vitoriosa,
que iniciou uma era que restaurou a confiança e dignidade da torcida
tricolor.
- Quando cheguei ao clube, o Santa Cruz passava por grande dificuldade
financeira, há alguns anos não ganhava um título e não tinha
classificação no Brasileiro. Conseguimos mudar essa situação - lembrou o
mais experiente da turma, o goleiro Tiago Cardoso, de 29 anos, que foi essencial na decisão contra o Sport.
- O Santa Cruz precisou apostar na garotada, entramos desacreditados,
conseguimos reverter uma situação estrutural ruim e tudo acabou dando
certo, numa geração nova, que mudou o clube - frisou Renatinho, uma das
crias do título de 2011.
O Santa Cruz, sob o comando do técnico Zé Teodoro, começou a caminhada
para o tricampeonato com garotos da base que acabaram se destacando ao
lado de veteranos desconhecidos, como o volante Jeovânio e o meia
Wesley. Era um time baseado nas condições financeiras e estruturais de
um clube da Série D do Brasileiro.
- Foi uma campanha muito sofrida, porque ninguém acreditava no Santa
Cruz, seja a imprensa ou a torcida. Nós surpreendemos a todos, superando
o Sport, que tinha muito mais investimento do que a gente e era o
grande favorito para conquistar o hexacampeonato. Logo em seguida
subimos de divisão e 2011 terminou como um divisor de águas - disse o
zagueiro Everton Sena, que, naquele ano, teve como feito anular o então
rubro-negro Marcelinho Paraíba e em 2013 acabou deixando a partida antes
do fim.
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