Hotel no Paraguai terá policiais para garantir sono tranquilo dos jogadores. Atleticanos pedem ao presidente ajuda para assistirem à final.
O Atlético-MG chegou ao hotel em que ficará hospedado para a disputa da
primeira final da Libertadores por volta das 23h45m, horário de
Brasília. No local, poucos torcedores esperaram atrás de grades
colocadas pela segurança, uma exigência do clube. O Galo tomou
precauções para não ser importunado por torcedores do Olimpia até
quarta-feira, data da partida.
Segundo o gerente do hotel, haverá policiais num raio de 300 metros
para impedir que paraguaios soltem fogos ou façam barulho para perturbar
o sossego dos atleticanos. Na chegada, a diretoria também pediu que
nenhum jornalista ficasse no saguão enquanto os jogadores descessem do
ônibus.
Os torcedores que viajaram sem ingresso garantido aproveitaram para
tentar derreter o coração do presidente Alexandre Kalil. Primeiro, o
dirigente surgiu debaixo de gritos de “ídolo”. Depois, ouviu apelos em
tons de vozes de sofrimento.
- E meu ingresso, Kalil, o que é que eu faço?
- Eu não tenho ingresso, gente. Se eu tivesse, jogava pra vocês - respondeu com seu sotaque tipicamente mineiro.
O Atlético recebeu uma carga de 1.685 bilhetes
para a partida no Defensores del Chaco. Nela, já estavam incluídos os
lugares de convidados, patrocinadores e afins. Uma moça também relatou
sua situação a outros membros do clube, mas não teve sucesso.
- A gente veio do Brasil, e não tem ingresso - disse a mulher, que ouviu como resposta:
- Espero, de coração, que você resolva esse problema.
No aeroporto, os jogadores pegaram o ônibus ainda na pista e nem sequer
foram vistos de longe. Não havia torcedores, mas alguns curiosos que
esperavam por Ronaldinho Gaúcho se frustraram. O craque foi um dos mais
assediados no curto percurso entre o veículo e a porta do hotel. Assim
como os outros, apenas acenou de longe.
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