Fabuloso pode se despedir do São Paulo nesta quarta, no Sul; gregos oferecem salário maior, mas atacante se anima com futebol turco.
A partida desta quarta-feira, contra o Grêmio, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, pode ser a última de Luis Fabiano
com a camisa 9 do São Paulo. Ídolo de boa parte da torcida, o atleta
entrou em rota de colisão com o presidente Juvenal Juvêncio depois que o
dirigente o colocou à venda em entrevista concedida logo após a
eliminação da equipe na Taça Libertadores da América. Juvenal já tem nas
mãos duas propostas oficiais; Galatasaray, da Turquia, e Olympiacos, da
Grécia.
Os turcos oferecem € 4,5 milhões (R$ 12,7 milhões). Já os gregos
aceitam pagar um pouco mais e chegam a € 5 milhões (R$ 14 milhões).
Embora não fale publicamente sobre o caso, a diretoria são-paulina já
aceita negociar o atleta por € 6 milhões (R$ 17 milhões), que é
praticamente o mesmo valor que o clube pagou em março de 2011 para
repatriar o jogador.
Para o atacante, a oferta salarial maior é dos gregos. Mas mesmo
ganhando um pouco menos, ele gostou da proposta dos turcos, até porque o
Galatasaray é um time de certo prestígio no futebol europeu. Lá, ele
atuaria ao lado de jogadores como Drogba e Sneidjer. O brasileiro Felipe
Melo estava no clube de Istambul, por empréstimo, mas acabou devolvido
ao Juventus, da Itália.
Uma definição sobre o caso certamente ocorrerá durante a pausa do
Campeonato Brasileiro por causa da Copa das Confederações. O projeto
inicial de Luis Fabiano era cumprir seu contrato com o Tricolor até 2015
e, se possível, ainda estendê-lo para atuar até o fim de carreira. Mas
as críticas que recebeu pelas expulsões e pelo excesso de lesões o
fizeram mudar de ideia. Ele não vai forçar a barra, mas aceitará sair se
o clube quiser vendê-lo.
Juvenal Juvêncio, porém, ainda pensa se vale a pena negociar o camisa
9. O presidente sabe que será ainda mais criticado se vender seu
principal atacante sem ter um substituto à altura. O clube chegou a
sondar Vagner Love, mas o salário que o atleta recebe no CSKA, da
Rússia, impossibilita qualquer negócio.
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