Corintianos em Oruro terão defesa de especialista em Direito Internacional
Escritório de Maristela Basso, advogada com doutorado no assunto,
vai cuidar do caso dos 12 presos na Bolívia após morte de torcedor.
Uma advogada especialista em Direito Internacional vai passar a cuidar
do caso dos 12 corintianos presos em Oruro há pouco mais de um mês.
Bastante reconhecido no cenário, o escritório comandado por Maristela
Basso será pago pela torcida unformizada Gaviões da Fiel para tentar a
liberdade dos seus membros que estão encarcerados na Bolívia. A
contratação foi definida nesta semana, em São Paulo.
A entrada de Maristela Basso no caso serve para dar mais peso à defesa,
que hoje conta com o advogado boliviano Miguel Blancourt, indicado pela
Embaixada do Brasil na Bolívia. A representantes da Gaviões, a advogada
afirmou que vai mergulhar no caso e deve ir pessoalmente ao país
vizinho para entender a situação em que os presos se encontram hoje.
A especialista em Direito Internacional tem um currículo extenso: entre
as principais formações, o doutorado em Direito Internacional (PhD) a
livre-docência também em Direito Internacional pela USP. Ela possui
experiência nos Estados Unidos, Itália, México e Alemanha, além de
integrar a lista de árbitros brasileiros do Sistema de Solução de
Controvérsias do Mercosul.
A intenção é fazer com que a advogada trabalhe em conjunto com Miguel
Blancourt, que já encaminhou o pedido de reconsideração da acusação aos
12 corintianos presos. Neste documento, a defesa pode incluir novos
elementos que não constavam no inquérito – foram anexados depoimentos de
outros torcedores, a confissão do menor H.A.M, de 17 anos, que disse
ter disparado o sinalizador que matou o garoto Kevin Espada, e
reportagens do programa Fantástico, da TV Globo.
Desde o início, a Embaixada considerava importante a contratação de um
especialista em Direito Internacional, com maior experiência em casos de
presos brasileiros no exterior. O órgão também tenta dar todo o suporte
necessário aos corintianos. Na quarta-feira, por exemplo, o ministro
conselheiro Eduardo Saboia conseguiu impedir a transferência dos
brasileiros para celas comuns, ao lado de bolivianos. Este impedimento,
porém, não é definitivo.
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