Potencial desafiante ao cinturão de Ronda Rousey conta como sua vida mudou após conhecer um lutador brasileiro de jiu-jítsu, seu atual marido.
A lutadora americana Cat Zingano poderia estar ensinando linguagem de
sinais neste momento se não fosse uma visita despretenciosa a uma
academia de jiu-jítsu. Oito anos depois, a atleta do Colorado, invicta
em sete lutas profissionais no MMA, está prestes a estrear no UFC contra
Miesha Tate, com uma chance de disputar o cinturão e protagonizar o
reality show The Ultimate Fighter em jogo.
- Desde que entrei naquela academia, minha vida melhorou muito, e o jiu-jítsu mudou minha vida - reconheceu Zingano.
Não é exagero. O sobrenome que Cat usa em seu nome profissional veio do
marido, o brasileiro Maurício Zingano, que era o dono da academia em
que ela entrou em 2007, a fim de recuperar a emoção da competição da
qual sentia saudades desde que largou a luta olímpica. A lutadora
sonhava estar entre as primeiras mulheres a disputar as Olimpíadas na
modalidade, em Atenas-2004, mas perdeu a paixão pelo esporte na época
das seletivas e abandonou os tatames pouco depois. Ela reencontrou a
paixão pelas lutas quando estreou no MMA, também em 2007, pouco depois
de se tornar campeã mundial de jiu-jítsu na faixa-branca.
- Um promotor de eventos ligou para o meu marido e perguntou se ele
tinha uma lutadora até 56,7kg para um combate, e estávamos no carro. Eu
perguntei se eu podia lutar, ele disse, "Hmmm, não sei..." Eu insisti,
queria muito lutar. Foi em outubro de 2007. Ele me treinou por oito
semanas, me ensinou tudo o que eu precisava saber e, quando minha mão
foi levantada naquela noite, decidi que era isso o que eu queria fazer.
Eu estava fazendo curso para ser instrutora de linguagem de sinais, mas
larguei tudo e fui aprender e treinar o que fosse preciso para ser a
melhor do mundo no MMA - conta.
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