sexta-feira, 22 de março de 2013

Dois gols, carro novo e camisa 11: Giva tem noite de Neymar

Garoto de 20 anos decide vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol, ganha automóvel e é assediado. 'Está sendo um sonho. A ficha não caiu'.

Tantas novidades para quem há pouco tempo era apenas um destaque no título da Copa São Paulo o deixaram tímido. Com poucas palavras, ele comemorou a "noite de Neymar" e o novo mundo ao qual foi apresentado.
- Não estou acostumado a tudo isso, mas quem quer jogar futebol tem de lidar. Acho que sim (foi uma noite de Neymar). Não esperava tanto. Está sendo um sonho. A ficha não caiu. Deus é tremendo. Digamos que usar a 11 do Neymar, um ídolo, é uma pressão a mais, mas fui bem. Espero que dê certo usar essa camisa mais vezes - afirmou.
Apesar da fala mansa, Giva já vislumbra como será atuar como titular no clássico contra o Palmeiras, neste domingo, às 16h, no Pacaembu. Novamente sem Neymar, Muricy deve voltar a optar pelo jogador. Pelos indícios dados, aliás, dificilmente o comandante voltará a usar Miralles, que sentiu a volta depois de se recuperar de edema na coxa esquerda e teve atuação abaixo da média.
- O principal para um jogador é atuar em um clássico. Espero fazer gols, dar assistências e ajudar a equipe. Será uma grande experiência jogar um clássico como titular - completou.
Natural de Cachoeira, na Bahia, Giva iniciou sua trajetória na base do Santo André. De lá foi para o Vitória, onde se destacou em uma Copa São Paulo. Depois disso, investidores viram talento no seu futebol e o levaram para o Santos, time que ele ajudou a levar ao título da Copinha deste ano ao marcar quatro gols.
- Foi um começo muito difícil. Sai de casa com 13 anos. No Santo André não tinha sinal de telefone, ficava distante para falar com a família, mas Deus sabe de tudo. Quem nasce para brilhar, vai brilhar na hora certa. Vim para o Santos e a minha estrela está brilhando - finalizou.
Giva assinou contrato por empréstimo até 31 de dezembro de 2014 com o Peixe, que não pagou nada pelo negócio e ganhará uma parte dos direitos econômicos. Ao término do vínculo, o clube poderá adquirir o atleta definitivamente.

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