A história de Dedé com a camisa do Vasco da Gama pode estar perto de
terminar. Nesta segunda-feira, o diretor geral do clube, Cristiano
Koehler revelou que, apesar da renovação contratual do zagueiro e do
aumento da multa rescisória, o zagueiro tem grandes chances de deixar
São Januário ainda em 2013.
Os R$ 70 milhões que, na teoria, segurariam o atleta até
2015 seduzem os dirigentes vascaínos a aceitar negociar o defensor. O
objetivo é usar as cifras para quitar as dívidas que têm tumultuado os
bastidores do clube nos últimos anos e reforçar o elenco carente de
jogadores de renome.
"Estamos priorizando o pagamento de salários, tributos e
acordos. Pagamos por mês de atos trabalhistas quase R$ 500 mil, temos
uma folha de funcionários e fundo de garantia que precisamos cumprir.
Então é possível que, no meio do ano, quando a venda se efetivar, a
gente possa utilizar boa parte no saneamento do clube. Quem sabe no
investimento em algum atleta, se possível", justificou Koehler à Rádio Globo.
O diretor cruzmaltino ainda ressalta que a negociação é
atrativa para todas as partes envolvidas no negócio. Além dos
benefícios ao clube, dono de 45% dos direitos, a venda de Dedé é vista
com bons olhos pelo próprio zagueiro e pelo grupo de empresários que
administram a carreira do jogador - são 10% pertencentes a Ability e 45%
ao Grupo DIS.
"Acho que é muito difícil segurar o Dedé. O desejo de
todos é que ele permanecesse, mas o clube precisa do recurso. O jogador
também quer seguir a carreira, buscar oportunidades com melhor
remuneração. Os parceiros também querem realizar o investimento. Acho
que é o somatório dos desejos das partes que vai proporcionar isso.
Também precisamos trabalhar com lucidez para não iludir a torcida. Em
algum momento ele vai sair", finalizou o dirigente.
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