Clube tenta redução salarial, mas jogador resiste. Postura em campo é criticada internamente por dirigentes, que condenam relação custo-benefício.
Um casamento próximo de seu terceiro divórcio. Desta vez, unilateral e
que a parte reticente terá que aceitar na marra. Esse é o panorama da
relação atual de Ibson
com o Flamengo. Relegado a segundo plano desde a chegada de Jorginho, o
volante dificilmente emplacará o Brasileirão na Gávea. O problema, ao
contrário do que tem sido exposto ao público, não está somente na parte
técnica. O imbróglio financeiro envolvendo clube e jogador, que se
arrasta desde o começo do ano, causou um desgaste que fez com que a
diretoria chegasse a um consenso de que uma transferência é a única
saída.
Contratado junto ao Santos em maio do ano passado, Ibson está vinculado
ao Rubro-Negro até 2015 e vive situação idêntica às de Vagner Love e
Dorival Júnior, que deixaram o clube sob a justificativa da diretoria de
que recebiam salários altos demais. Com vencimentos que superam a casa
dos R$ 600 mil mensais, no somatório de luvas, salário e direitos de
imagem, o volante não aceitou a redução do valor proposta pela diretoria
em reuniões. A postura do jogador nos encontros colabora para a decisão
de romper com o atleta. Internamente, dirigentes reclamam que Ibson
não tem se dedicado.
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